quinta-feira, 28 de maio de 2015

EXECUÇÃO CORRETA DA PUXADA VERTICAL ALTA

Ao caminhar e observar algumas formas de execução de exercícios resistidos me chamam atenção como certos indivíduos executam de forma errônea, ou mesmo, sem conhecimento algumas variações destes exercícios.

Um deles é a "puxada vertical alta, ou, puxada alta". Este exercício quando administrado na biomecânica correta é um forte ativador do latíssimo do dorso, este que é o foco principal neste exercício. Mas também é possível destacar o trabalho de bíceps braquial, braquial, redondo maior.

Ao realizar este exercício, como em muitos outros, pessoas e pessoas esquecem qual o foco da musculação e esquecem totalmente da consciência corporal e deixam para treinar seus egos ao invés de seus músculos e com isso preferem encher máquinas e barras de cargas elevadíssimas. Resultado: falta de resultados. Com isso a puxada vertical alta ganha uma forma de execução, no mínimo, desconfiável. Quando o indivíduo excede a carga adequada para a execução consciente deste exercício ele tende, para conseguir puxar a barra, a "roubar" um pouco, ou seja ele se utiliza de outros segmentos para compensar e conseguir executar o movimento, porém, como na imagem a baixo, muitos tendem a, praticamente, se deitar no equipamento e acabam por realizar um exercício totalmente daquele realmente pretendido.


Vamos lá, se pegarmos essa primeira imagem e invertemos, pode-se observar que, praticamente o exercício se altera de uma puxada vertical alta para uma "puxada horizontal na polia alta", ela deixa de ser caracterizada por uma adução vertical de ombros e flexão de cotovelos (na parte concêntrica - imagem da direita) para uma abdução horizontal (imagem da esquerda), assim, fazendo com que o foco muscular se altere totalmente, deixando de apresentar uma ênfase maior nos dorsais, para passar para os redondos maior e menor, bem como ativação dos deltoides posteriores.

Então é possível afirmar que o ideal é ter um acompanhamento profissional próximo e antes de sair dizendo que treina sozinho (a) e sabe o que está fazendo, procure orientação e saiba o que realmente se está realizando.

O importante é lembrar que existem diversas variações de exercícios para a parte posterior de tronco, mas simples diferenças de pegadas, amplitudes e posturas podem fazer com que o foco de trabalho muscular se altere. Então planejamento e conhecimento são primordiais.

A seguir mostramos um pouco da anatomia do exercício tratado e uma de suas variações apontando os músculos acionados nessas variações simples (puxada pela frente e por trás).





Para melhor entendimento explicitamos uma vídeo aula que fala especificamente sobre o assunto, do Prof. Dr. João Moura, em seu canal no Youtube, Treino em Foco. No qual é possível ter melhores explicações. (https://www.youtube.com/watch?v=85Ts-zbMF7M&index=16&list=PL_1Ve6QuY5dxnX3CZQ9je-NRf_Lt4F5tV&spfreload=10)

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